terça-feira, 24 de agosto de 2010

Projeto F123.org

Normalmente pessoas com deficiência visual em países em desenvolvimento são forçadas a usar software gratuito extremamente limitado, já que uma única cópia de um leitor de tela convencional pode chegar a custar o equivalente a três ou quatro computadores. Uma pequena minoria consegue acesso e aprende a usar softwares caros, e assim que tenta encontrar emprego ou fazer um estágio descobre que o preço dessa tecnologia adiciona uma barreira a mais a um processo que já é difícil. O Projeto F123.org quebra este círculo de dependência e vulnerabilidade, facilitando o acesso a tecnologias baratas e de fácil uso.

O Projeto F123.org disponibiliza todo o software que uma pessoa com deficiência precisa para usar um computador (incluindo sistema operacional, aplicativos, tecnologia assistivas como leitor de tela ou teclado virtual), em pendrives. Uma pequena modificação na seqüência de inicialização do BIOS de um computador, permite que a pessoa com deficiência use praticamente qualquer computador sem a necessidade de instalar nada. O pendrive F123.org de 2 ou mais Gigabytes é efetivamente o disco que contém tudo aquilo que o usuário precisa para navegar na Internet e trabalhar com documentos, planilhas eletrônicas, e-mails, e mensagens instantâneas.

Organizações e indivíduos interessados em ajudar a pessoas com deficiência podem concentrar seus recursos e energias em reabilitação, capacitação, e diversas outras áreas, já que software caro deixou de ser um obstáculo. F123.org é o acesso democrático à educação e ao emprego na palma da mão.

O Projeto F123.org no Brasil é uma parceria entre a Botelho & Paula Consultoria e a Mais Diferenças.

sábado, 21 de agosto de 2010

UMA NOVA EXPERIÊNCIA .UMA NOVA ESPERANÇA...


PARA REFLETIR:Deficiência tratada com Amor
Há muitas maneiras de se chamar um deficiente,
muitas são preconceituosas.
Nem por isso eles deixam de serem gente.
Pessoas felizes, amadas e virtuosas.
Eles tem muitos direitos
no que se trata de inclusão,
o mais importante é o respeito
e o acesso igualitário à educação.
As pessoas com deficiências físicas
encontram muitos obstáculos no caminho,
sem contar a rejeição estética,
que lhe privam de carinho.
Mesmo sem ouvir ou ver
eles vivem como iguais,
tem muita coisa a dizer
e respeitam os demais.
Seja para menos ou pra mais,
em se tratando de intelectualidade,
são diferentes os que não são iguais.
Cada qual com sua capacidade.
Deficiência não é doença,
muito menos incapacidade,
é apenas uma diferença
que identifica sua personalidade.
E, depois de tanto tempo de segregação
surgem os benefícios da inclusão,
permitindo uma completa integração
e uma verdadeira valorização.
Pois, cada qual com sua deficiência
mostra seu valor.
Crescendo em inteligência
se tratado com amor.

Espanhóis lançam primeira boneca com síndrome de Down

Objetivo do brinquedo é promover a integração e que as crianças aprendam a conviver com as diferenças. 

Aparentemente é uma boneca normal, mas quem prestar mais atenção notará os traços típicos de bebês com síndrome de Down. O primeiro brinquedo com essas características chama-se Baby Down e é uma das novidades de sucesso do mercado espanhol para as celebrações do próximo dia de Reis, no domingo.
A boneca tem versões menino e menina. Os olhos, orelhas, nariz e a boca reproduzem os síntomas mais vísiveis.
A língua fica para fora e os pés e as mãos são menores do que o normal. No pulso uma pulseira de recém-nascido com o logotipo da Associação Espanhola de síndrome de Down.
"O objetivo é promover a integração. Que as crianças aprendam a conviver, aceitar e compreender as diferenças. Os brinquedos são uma grande ferramenta para ajudar na integração social. Se há anos surgiram as bonecas de raças diferentes, porque não uma com outras características especiais?", disse Carmen Villar, diretora da empresa espanhola Super-Juguete, que fabrica e distribui o brinquedo.

Esgotada

A boneca custa R$ 65 dos quais R$ 8 vão para a Associação Espanhola de Síndrome de Down, que apoia a campanha.
Para o lançamento foram fabricadas três mil unidades que já estão esgotadas. E a fábrica tem pedidos também de outros países como Estados Unidos, França, Portugal e Itália.
A ideia era testar a aceitação na próxima festa do dia dos Reis Magos (6 de janeiro), a data em que as crianças recebem os presentes, segundo a tradição espanhola.
A Associação Espanhola de Síndrome de Down (A.E.S.D.) defendeu o projeto, lembrando que os brinquedos representam heróis que nem sempre se correspondem com a realidade. "Nem todas as crianças são como a Barbie ou tem a força ou a velocidade de super-heróis em miniatura. Na sociedade temos diferenças que nem sempre se projetam no mundo infantil por medo ou vergonha", por isso essa boneca ajuda a promover o respeito , disse Isidoro Candel, pedagogo da A.E.S.D.
Baby Down tem também um folheto de instruções que explica aos menores as características da Síndrome e indica como brincar com outras crianças que possuem estes síntomas. O manual ensina, por exemplo, a importância de distinguir cheiros, sabores, tatos e sons, contando que o maior desenvolvimento dos sentidos é um dos traços típicos dos bebês afetados pela Trissomia 21 (síndrome de Down).
"A boneca não faz nada de especial. Sua diferença é o aspecto. Se nota principalmente os dedinhos separados e a língua para fora. Foi pensada para que as crianças passem a ver com naturalidade este tipo de problema", definiu Pedro Cubells, inventor do brinquedo.
A AMIZADE É COMO UMA FOLHA...

A pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes por um simples fato de terem cruzado aos nossos caminhos. Outras vivem ao nosso lado dia a dia e, vendo muitas estrelas passarem, mas outras vemos apenas entre um passo e outro. A estas pessoas nos chamamos de amigos. Existem muitos tipos de amigos Talvez cada amizade como uma folha de uma árvore caracterize um destes amigos. O primeiro que nasce do broto é o amigo pai e o amigo mãe.Mostram o que é ter vida e como vive-la da melhor forma possivel. Depois vem o amigo irmão, aquele com quem dividimos os nossos espaços para que eles floresçam como nós mesmos.Passamos a conhecer toda a família de folhas, a qual respeitamos e desejamos o bem. Mas o destino nos apresenta outros amigos, nos os quais não sabíamos que iam cruzar nunca os nossos caminhos.Á vezes,muitos deles denominamos amigos do peito, do coração. São sinceros, verdadeiros; sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz... e nos sentirmos amados.Ás vezes, um desses amigos do peito estala o nosso coração e então é chamado de amigo namorado.Este dá brilho aos nossos olhos, música aos nossos lábios, pulos aos nossos pés. Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora. Estes costumam colocar muitos sorrisos na nossa face, durante o tempo que estamos por perto. Falando em perto, não podemos esquecer dos amigos que estao longe...Bem distantes de nós mesmo. Aqueles que ficam nas pontas dos galhos, mas que quando o vento sopra, sempre aparecem novamente entre uma folha e outra. O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdem algumas de nossas folhas. Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações. Mas o que nos deixa mais feliz é que as que caíram continuam por perto, continuam alimentando a nossa raíz com alegria. Lembranças de cada momentos vivido e maravilhosos enquanto cruzavam os nossos caminhos.Simplesmente porque: Cada pessoa que passa em  minha vida ou em nossas vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. Há os que levaram muito, mas não há os que não deixaram nada. Esta é a maior responsabilidade de nossa vida E é a prova quase evidente de que duas almas não se encontram por acaso.Mas sim por em destino traçado por Deus Pai Todo Podereso.Obrigada por fazer parte da minha amizade como folha!!!

Semana Nacional do Excepcional

Do dia 21 a 28 de agosto, é comemorado a Semana Nacional do Excepcional, ou seja, é um movimento apaeano onde busca a conscientização e o exercício pleno dos direitos das pessoas com deficiência. Sabe-se que a inserção de pessoas especiais na sociedade brasileira ainda há diversos obstáculos. 

O preconceito é notório em grande parcela da população, quando percebe sua negação ou coisificação do ser humano com alguma deficiência. Um tabu em pleno o século XXI, que aceitar o “Outro”, o “Diferente” é ainda preciso quebrar correntes que possibilite a aproximação destes e o conheçam a sua essência, a sua forma de viver.


 Dia da Consciência Negra, o grito dos negros. A Parada Gay, o grito dos homossexuais. O Dia do Índio, o grito dos Índios.As rebeliões, o grito dos prisioneiros. E por fim, a Semana Nacional do Excepcional, o grito das pessoas Especiais. EU EXISTO!!!


1º CONGRESSO MUITO ESPECIAL DE TECNOLOGIA ASSISTIVA E INCLUSÃO SOCIAL


16/08
Mais de 1.200 pessoas prestigiam Cerimônia de Abertura do 1º Congresso Muito Especial de Tecnologia Assistiva do Estado da Paraíba

Após a cerimônia de abertura, as pessoas prestigiaram o Show de Jessier Quirino e participaram do coquetel de boas-vindas.

O  Congresso teve a seguinte programação:

17/08 - Tecnologia, Inovação e Inclusão social; Prof. Julio Cesar de Melo (UFMG) e Robert Christian Mortimer (Laramara). Inclusão Profissional – Mercado de Trabalho e o Sistema de Cotas; Romeu Kazumi Sassaki. Acessibilidade; Thais Frota. Como Lidar Com as Pessoas Com Deficiência; Romeu Kazumi Sassaki.

18/08 - Tecnologia Assistiva e Inovação - Medicina e Reabilitação; Dra. Patrícia Helena Cereguim (AVAPE). Depoimentos de Usuários; Marcela Cesário (Embratel) e Marcelo Cunha (APBP). Tecnologia Assistiva e Inovação - Softwares; Claudinei Martins (CPqD) e Antônio Borges (UFRJ). Tecnologia Assistiva e Inovação - Educação; Franclin Costa (Ministério da Educação - Tec Nep).

19/08 - Tecnologia Assistiva e Inovação - Estudos de Casos; Daina Leyton (MAM -SP) e Ana Karina M. Lira (UFC). Comunicação Suplementar e Alternativa; Crislei Maria de Morais (Secretaria do Distrito Federal) e Sandra Cerqueira (Escola Metarmofose). Atividades da Vida Diária; Rose Queiroz (IBC)  e Jefferson Maia (RQRC).

O Instituto Muito Especial finalmente trouxe o evento para a Paraíba, oferecendo ao Estado uma oportunidade única de aprender a olhar o outro sem distinções ou preconceitos. Vale ressaltar que Campina Grande foi privilegiada por receber o Congresso e a Feira simultaneamente, proporcionando ao público o máximo de conhecimento e de novas experiências que certamente serão aprofundadas no próximo ano, quando o Instituto realizará a segunda edição do evento. 

Nesses quatro dias de inclusão o Instituto ofereceu gratuitamente ao público: 11 mesas, nas quais participaram 17 palestrantes que relataram experiências próprias e apresentaram projetos para melhorar a vida das pessoas com deficiência, intérpretes de libras para legendar as palestras e facilitar a comunicação entre as pessoas com deficiência auditiva e sem deficiência, 27 expositores que trouxeram o que há de mais inovador em tecnologia assistiva e 11 apresentações artísticas. 

Não é por menos que o evento obteve um público recorde,em média 1.500 pessoas (entre organizadores e participantes), estiveram presentes diariamente na FIEP, prestigiando o Congresso e a Feira. O público literalmente abraçou a causa proposta pelo Instituto Muito Especial, que em troca agradeceu a receptividade e mostrou-se realmente satisfeito, firmando o compromisso de que outras edições certamente virão.
 


SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS


Estas salas é um espaço para Atendimento Educacional Especializado (AEE) sendo uma ação do sistema de ensino no sentido de oferecer o suporte às necessidades educacionais dos alunos, favorecendo seu acesso ao conhecimento e desenvolvendo competências e habilidades próprias.

O papel do AEE é de oferecer o que não é próprio do currículo escolar, propondo objetivos, metas e procedimentos educacionais específicos e suas ações são definidas conforme o tipo de deficiência, numa perspectiva de complementar e/ou suplementar suas necessidades educacionais, isto é, não é Reforço Escolar.

Os professores destas salas atuam de forma colaborativa com o professor da classe comum para a definição de estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso ao aluno com deficiência ao currículo e a sua interação no grupo, entre outras ações para promover a inclusão deste aluno.
Na Sala de Recursos Multifuncionais são atendidos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. 

As SRM dispõem de materiais e recursos pedagógicos como:
- equipamentos (Televisão, aparelho de DVD, scanner, computadores, impressoras);
- mobiliário adaptado;
- jogos pedagógicos adaptados ou não;
- recursos específicos (reglete, punção, engrossadores de lápis, entre outros)
Este atendimento é realizado no turno oposto da classe comum com atendimentos de 60 minutos ( individual ou em grupos).

Estas SRM fazem parte da ação do MEC compartilhada com os estados e municípios.